Este sábado (24) foi dia de trabalho na comunidade do Sertão,
onde acontecem encontros quinzenais, desde o mês de fevereiro, com uma garotada
bem integrada às práticas e experiências agroecológicas. São alunos da rede
pública de ensino, atendidos pelo Programa de Bolsas de Estudos para o EnsinoBásico, que desenvolvem no povoado da zona rural de Alto Paraíso de
Goiás projetos responsáveis pela mudança no ambiente e hábito escolares.
Como resultado, a Escola do Sertão finaliza o ano com horta, canteiro, viveiro
em construção, ações de meliponicultura em andamento, e até mesmo uma sala de
atendimento médico sendo implantada.
No último encontro houve plantio de sementes e mudas nativas do Cerrado, como: ipê amarelo, baru, tamboril, caju, entre outras. Nas palavras da tutora Selma Bernardes, ‘um dia maravilhoso, com preservação da vida pela vida: do cerrado brasileiro e das pessoas que dependem do bioma para viver’.
As fotos que ilustram essa matéria são de autoria da tutora, que
já ganhou entre os colegas de trabalho o apelido de ‘Apaixonada’, em função do
carinho e entusiasmo que ela carrega como marca registrada no desempenho de
suas atividades. ‘Veja a riqueza do nosso bioma. É o que orienta o trabalho que
fazemos nas comunidades. Do Cerrado tiramos o pão de cada dia e remédios para
curar nosso corpo e a alma”, justificou Selma. ‘E essa é a semente que o Centro
UnB Cerrado tem plantado nas localidades em que atua. Entre atitudes de
preservação, resgate e disseminação do conhecimento, está, sobretudo, a
harmonia do saber com o fazer’, acrescentou.
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