quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Capoeira embala ritmo das atividades no Centro UnB Cerrado




Depois de um ‘recessão’, entre férias e o tradicional feriado do Muquém, os estudantes do Centro UnB Cerrado retornaram às aulas de um jeito diferente e, no mínimo, motivador. Cadernos, ferramentas e computadores deram lugar à ginga e ao exercício de superação dos limites do corpo e da mente.



Nesta quarta-feira, 22, o ritmo das atividades foi comandado por um batuque prá lá de conhecido entre os apaixonados pela cultura afro-brasileira. A oficina de capoeira, ministrada por Fabrício Leonardo Ribeiro de Brito, treinel da Fundação Internacional de Capoeira Angola (FICA), em Alto Paraíso de Goiás, despertou, ao que parece no sentido literal, o que estava adormecido. “Para nós, a experiência foi bastante interessante, pois ao assistir uma apresentação não temos noção do grau de dificuldade da atividade. Tem gente que já está sentindo os efeitos no corpo, mesmo tendo sido uma breve demonstração”, comentou o jovem Durval Rodrigues, de 18 anos.





Durante a prática, os alunos receberam instruções sobre uso e movimento dos pés, mãos, cabeça, joelhos e cotovelos. Os típicos golpes que caracterizam a peculiar mistura de luta e dança, exigiram agilidade e reflexo de quem se atreveu pela primeira vez. Foi também a oportunidade de esclarecer dúvidas e sanar curiosidades que ainda imperam entre os conterrâneos da expressão cultural. Como citou Fabrício, ‘a falta de informações, principalmente entre os jovens, identifica a necessidade de gerar uma maior conscientização sobre a importância da identidade sócio-cultural de um povo. E é isso que a gente busca: capoeira não só para o corpo, mas também para a mente’.

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